segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Viagem ao centro da Terra

A água tinha acabado estavamos mortos de cede até que achamos uma água ferruginosa então bebemos.
No dia seguinte andamos mais e depois fomos dormir.
No dia 7 da agosto estavamos andando mais,só que acabei me perdendo do meu tio e Hans,fiquei desesperado até que ouvi vozes e comecei a gritar, era meu tio!
Até que começamos a conversar e então eles me acharam todo  machucado.
Então me levaram  para uma galeria com uma exótica paisagem eu não acreditei era tudo muito lindo!
No outro dia acordei muito bem então continuamos a viagem,atravessamos o mar, e durante a travessia vimos grandes animais pré-históricos que se aproximavam da jangada me apavorei,os dois bichos começaram a brigar, até que conseguimos sair de lá.
Nossa jangada estava destruída então paramos para Hans arruma-la.
No outro dia continuamos a viagem até que achamos uma caverna onde tinha uma pedra com o nome do sábio irlandês Saknussemm.
Então vimos uma passagem para dentro da caverna mais era muito estreita.
Ai resolvemos explodir a porta da caverna com uma dinamite,quando explodiu entramos.
Mas quando vimos estavamos em cima de um vulcão prestes a entrar em erupção.
Ficamos desesperados mais quando vimos era muito tarde o vulcão já tinha expelido.
Acordamos em uma cidade chamada Stromboli.
Depois partimos de volta para a Alemanha,onde lindembrook ficou conhecido por todos e Axel acabou se casando com Grauben com quem é muito feliz.
E hoje tenho orgulho de falar que sou sobrinho de Otto Lidenbrook o único a ir ao centro da Terra.
Se quiser saber o começo da história entre no blog: www.magiadasletrasraissa6b.blogspot.com

sábado, 29 de outubro de 2011

biografia Júlio Emílio Braz

Júlio Emílio Braz é um escritor de literatura infanto-juvenil. Sua carreira literária começou quando estava a ficar desempregado. Ele é autodidata, tem muita facilidade em aprender as coisas sozinho.
Júlio nasceu em Manhumirim, MG, ele já escrevia com sete anos, começou a escrever profisionamente aos vinte anos. Apesar de formado em Contabilidade, mas a paixão dele sempre foi ser professor de história. Não conseguiu completar o cursinho de história.
Ele escreveu desde roteiro para histórias em quadrinhos até livros de bolso de western, com diversos pseudônimos.
Ele começou a escrever e depois de ser elogiado começou a publicar seus contos em algumas editoras. Escreveu histórias em quadrinhos de "bang-bang" com 39 pseudônimos diferentes. Depois de começar a escrever livros ficou conhecido mundialmente e ganhou prêmios como o Austrian Children Book's Awards e o Blue Cobra Award do Swiss Institute for Children's Books. Júlio Emílio escreve comédias, suspense e ação. Um de seus melhores livros foi "Esperando os Cabeças Amarelas".
Na televisão, escreveu quadros para o programa Os Trapalhões, da TV Globo, e uma telenovela em dez capítulos para uma emissora do Paraguai. É autor de livros infanto-juvenil, entre eles Saguairu, que obteve o Prêmio Jabuti em 1.989. Entre suas outras obras, destacam-se os livros "Uma Pequena História de Natal", "Anjos no aquário", "Crianças na escuridão", "Felicidade não tem cor" e "Corrupto". Escreveu em parceria com a escritora Léia Cassol a obra "Uma História Apaixonada & A Gota: uma biografia bem apressada."
Hoje tem mais de 154 livros publicados, todos destinados a crianças e adolescentes. A obra "Crianças na escuridão" já foi traduzida para o alemão e para o espanhol.
Ele também ja escreveu muitos livros…Tais como Pretinha,eu? Lendas da África,os meninos do chafariz...

biografia Lygia Bojunga

Iniciou a sua vida profissional como atriz, tendo-se dedicado ao rádio e ao teatro, até voltar-se para a literatura. Com a obra Os colegas (1972) conquistou um público que se solidificou com Angélica (1975), A casa da madrinha (1978), Corda bamba (1979), O sofá estampado (1980) e A bolsa amarela (1981). Por estes livros recebeu, em 1982, recebeu o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio literário infantil, uma espécie de Prêmio Nobel da literatura infantil. O prêmio foi concedido pela International Board on Books for Young People, filiada à UNESCOOs colegas já antes havia conquistado o primeiro lugar no Concurso de Literatura Infantil do Instituto Nacional do Livro (INL), em 1971, com ilustrações dodesenhista Gian Calvi.

Lygia Bojunga Nunes tem recebido reiterados elogios da crítica especializada, quer brasileira, quer estrangeira. No cenário brasileiro, com freqüência tem sido reportada como a herdeira ou sucessora de Monteiro Lobato, por estabelecer um espaço em que a criança tem — através da liberdade da imaginação — uma chave para a resolução de conflitos, o que Monteiro Lobato mostrou saber fazer com maestria[1]. Algumas vezes, no cenário internacional, costuma-se compará-la a Saint-Exupéry e a Maurice Druon, pela notável sensibilização infantil destes através de O pequeno príncipe e O menino do dedo verde, respectivamente. Com efeito, misturando com habilidade o real e a fantasia, Lygia alcança, num estilo fluente, entre o coloquial e o monólogo interior, perfeita comunicação com seu leitor.
Consciente de que literatura é comunicação, a autora não recusa tratar de temas considerados problemáticos como suicídio, em 7 cartas e 2 sonhos (1983) e O meu amigo pintor(1987); assassinato, em Nós três (1987) e abandono dos filhos pela mãe, no conto Xau, no volume do mesmo nome (1985).
Com o livro Um encontro com Lygia Bojunga Nunes (1988), reuniu textos sobre sua relação com a literatura, apresentando, de forma dramatizada, o resultado de seu trabalho.
Esse é também o início de uma reflexão metaliterária, que se estende por Paisagem e Fazendo Ana Paz, ambos de 1992, onde refletiu sobre o que é fazer literatura, fazendo literatura, linha que tem em Feito à mão (1996), uma realização radical, pois o livro foi feito com papel reciclado e fotocopiado — uma alternativa à produção industrial.
Com Seis vezes Lucas e O abraço, também de 1996, retoma um tema instigante deste final de século: uma literatura dirigida a qualquer leitor, estando no objeto-livro a maneira de adequá-la às diversas etapas da vida humana.
É um dos maiores nomes da literatura infanto-juvenil brasileira e mundial, assim consagrada pela qualidade de sua obra e caracterização da problemática da criança, acuada dentro donúcleo familiar.
Seus livros têm sido altamente recomendados pela crítica européia e estão sendo radiofonizados em vários países, sendo que um deles,Corda bamba, foi filmado na Suécia.
Casada com um inglês, vive parte de seu tempo em Londres e parte no Rio de Janeiro. A autora prepara uma transposição para o teatro de 7 cartas e 2 sonhos.

  1. Os Colegas - 1972
  2. Angélica - 1975
  3. A Bolsa Amarela - 1976
  4. A Casa da Madrinha - 1978
  5. Corda Bamba - 1979
  6. O Sofá Estampado - 1980
  7. Tchau - 1984
  8. O Meu Amigo Pintor - 1987
  9. Nós Três - 1987
  10. Livro, um Encontro - 1988
  11. Fazendo Ana Paz - 1991
  12. Paisagem - 1992
  13. Seis Vezes Lucas - 1995
  14. O Abraço - 1995
  15. Feito à Mão - 1996
  16. A Cama - 1999
  17. O Rio e Eu - 1999
  18. Retratos de Carolina - 2002
  19. A Bolsa Amarela - 2005
  20. Aula de Inglês - 2006
  21. Sapato de Salto - 2006
  22. Dos Vinte 1 - 2007 (coletânea de capítulos dos livros anteriores)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

biografia julio verne

Júlio Verne, em francês Jules Verne, (Nantes, 8 de fevereiro de 1828Amiens, 24 de março de 1905) foi um escritor francês.
Júlio Verne foi o filho mais velho dos cinco filhos de Pierre Verne, advogado, e Sophie Allote de la Fuÿe, esta de uma família burguesa de Nantes [1]. É considerado por críticos literários o precursor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e viagem à Lua.
Júlio Verne passou a infância com os pais e irmãos, na cidade francesa de Nantes e na casa de verão da família. A proximidade do porto e das docas constituíram provavelmente grande estímulo para o desenvolvimento da imaginação do autor sobre a vida marítima e viagens a terras distantes. Com nove anos foi mandado para o colégio com seu irmão Paul. Mais tarde, seu pai, com a esperança de que o filho seguisse sua carreira de advogado, enviou o jovem Júlio para Paris, a fim de estudar Direito. Ali começou a se interessar mais pelo teatro do que pelas leis, tendo escrito alguns livretos de operetas e pequenas histórias de viagens. Seu pai, ao saber disso, cortou-lhe o apoio financeiro, o que o levou a trabalhar como corretor de ações, o que teve como propósito lhe garantir alguma estabilidade financeira. Foi quando conheceu uma viúva com duas filhas chamada Honorine de Viane Morel, com quem se casou em 1857 e teve em 1861 um filho chamado Michel Jean Pierre Verne. Durante esse período conheceu os escritores Alexandre Dumas e Victor Hugo.
A carreira literária de Júlio Verne começou a se destacar quando se associou a Pierre-Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian.
Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão [1]. Essa história continha detalhes tão minuciosos de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa.
Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas ideias.
O sucesso de Cinco semanas em um balão lhe rendeu fama e dinheiro. Sua produção literária seguia em ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novos livros de Verne, quase todos grandes sucessos. Dentre eles se encontram: Viagem ao Centro da Terra (Voyage au centre de la Terre), de 1864, Vinte Mil Léguas Submarinas (Vingt mille lieues sous les mers) de 1870 e A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (Le tour du monde en quatre-vingts jours), de 1873.
Seu último livro publicado foi Paris no século XX. Escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado por bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado por Hetzel, que recomendou Verne a não publicá-lo na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito em um cofre, só sendo encontrado mais de um século depois.
Até hoje Júlio Verne é o escritor cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.
Michel, seu filho, era considerado um rapaz rebelde, e não seguiu as orientações do pai. Júlio Verne mandou o seu filho, aos 16 anos, em uma viagem de instrução em um navio, por 18 meses, com esperança que a disciplina a bordo e a vida no mar corrigissem o seu carácter rebelde, mas de nada adiantou. Michel não se corrigiu e acabou por casar com uma actriz, contra a vontade do pai, tendo com ela dois filhos.
Em 9 de Março de 1886, seu sobrinho Gaston deu dois tiros contra o autor, quando este chegava em casa na cidade de Amiens. Um dos tiros o atingiu no ombro e demorou a cicatrizar, o outro atingiu o tornozelo, deixando-o coxo nos seus últimos 19 anos de vida. Não se sabe bem por que seu sobrinho tenha cometido o atentado, mas ele foi considerado louco e internado em um manicômio até o final da vida. Este episódio serviu para aproximar pai e filho, pois Michel vendo-se em vias de perder o pai passou a encarar a vida com mais seriedade.
Neste mesmo ano, morria o editor Pierre Hetzel, grande amigo de Júlio Verne, facto que o deixou muito abalado.
Nos últimos anos, Verne escreveu muitos livros sobre o uso erróneo da tecnologia e os seus impactos ambientais, sua principal preocupação naquela época. Continuou sua obra até a sua morte em 24 de Março de 1905. O seu filho Michel editou seus trabalhos incompletos e escreveu ele mesmo alguns capítulos que estavam faltando, quando da morte do pai.
Encontra-se sepultado em La Madeleine Cemetery, Amiens, Picardia na França.[2
  1. Cinco semanas em um balão (br) / Cinco semanas em balão (pt), 1863
  2. Paris no século XX, 1863 (publicado apenas em 1989)
  3. O capitão Hateras (br) / Aventuras do capitão Hatteras (pt), 1864-1867
  4. Viagem ao centro da terra, 1864
  5. Da Terra à Lua, 1865 (eBook)
  6. Os filhos do capitão Grant, 1866-1868
  7. À roda da Lua (br) / À volta da Lua (pt), 1869
  8. Vinte mil léguas submarinas, 1870
  9. Os conquistadores, 1870
  10. Uma cidade flutuante, 1871
  11. Três russos e três ingleses, 1872
  12. A volta ao mundo em oitenta dias, 1872
  13. A ilha misteriosa, 1873-1875
  14. Martin Paz, 1874
  15. O Chancellor, 1875
  16. Miguel Strogoff, o correio do czar, 1876
  17. Um drama no México,1876
  18. Heitor Servadac, 1874-1876
  19. As Índias Negras, 1876-1877
  20. Martin Paz, 1877
  21. Um capitão de quinze anos, 1878
  22. História das grandes viagens e dos grandes viajantes, 1878
  23. As atribulações de um chinês na China, 1879
  24. Os quinhentos milhões da begum, 1879
  25. A revolta da Bounty, 1879
  26. A jangada, 1880
  27. A casa a vapor, 1880
  28. A escola dos Robinsons, 1882
  29. O raio verde, 1882
  30. Dez horas de casa, 1882
  31. O arquipélago em chamas (br) / Os piratas do arquipélago (pt), 1883
  32. Kerabán, o teimoso, 1883
  33. A estrela do Sul, 1884
  34. Um bilhete de loteria (br) / Um bilhete de lotaria (pt), 1885
  35. Matias Sandorf, 1885
  36. O náufrago do Cynthia, 1885
  37. Robur, o conquistador, 1886
  38. Norte contra Sul, 1887
  39. O caminho da França, 1887
  40. Dois anos de férias, 1888
  41. Família sem nome, 1888-1889
  42. A esfinge dos gelos, 1895
  43. O segredo de Wilhelm Storitz, 1898 (revisado em 1901 e publicado somente em 1985)
  44. Os irmãos Kip, 1902
  45. O senhor do mundo, 1904
  46. O tio Robinson,1861

terça-feira, 11 de outubro de 2011

relatório da exposição "roma a vida e os imperadores"

A exposição que visitamos chama-se "Roma a vida e os imperadores",ela se localiza em Belo Horizonte no Belvedere.
Fizemos essa excursão com o objetivo de conhecermos mais um pouco sobre a vida dos romanos e saber mais sobre seus costumes o que utilizavam como se vestiam,enfim aprender um pouco mais sobre Roma .
 Saímos do colégio as 9:00hs da manhã no dia 11/10/2011,fomos de ônibus e nos divertimos muito tanto na ida quanto na volta,conversamos,ouvimos musicas e nos distraímos.
 Ao chegarmos a exposição uma mossa nos recebeu e nos separou em grupos, no meu grupo o "guia" nos mostrou toda a exposição e todas as atrações fomos muito bem recebidos.
Na visita entramos em uma sala e primeiro vimos um filme sobre a colonização de Roma,depois vimos um mapa da Europa ,vimos também colares que eles usavam,anéis,puceiras,brincos,moedas,utencilhos da cozinha,vimos bustos dos imperadores,estatuas de deuses,lâmpadas,textos,esculturas,etc. A exposição foi ótima gostei muito.
Enfim vi coisas na exposição que nem sabia que existia,eu amei aprendi muitas coisas novas,foi um máximo pretendo voltar de novo.

 comentários: as pessoas que conheço que já foram na exposição falam que é ótima e que vale muito a pena visitar!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

biografia Vinícius de morais

O biógrafo de Vinicius, José Castello, autor do excelente livro "Vinicius de Moraes: o Poeta da Paixão - uma biografia" nos diz que o poeta foi um homem que viveu para se ultrapassar e para se desmentir. Para se entregar totalmente e fugir, depois, em definitivo. Para jogar, enfim, com as ilusões e com a credulidade, por saber que a vida nada mais é que uma forma encarnada de ficção. Foi, antes de tudo, um apaixonado — e a paixão, sabemos desde os gregos, é o terreno do indomável. Daí porque fazer sua biografia era obra ingrata.

Dele disse Carlos Drummond de Andrade: "Vinicius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural".  "Eu queria ter sido Vinicius de Moraes". Otto Lara Resende assim o definiu: "Manuel Bandeira viveu e morreu com as raízes enterradas no Recife. João Cabral continua ligado à cana-de-açúcar. Drummond nunca deixou de ser mineiro. Vinicius é um poeta em paz com a sua cidade, o Rio. É o único poeta carioca". Mas ele dizia nada mais ser que "um labirinto em busca de uma saída". 

O que torna Vinicius um grande poeta é a percepção do lado obscuro do homem. E a coragem de enfrentá-lo. Parte, desde o princípio, dos temas fundamentais: o mistério, a paixão e a morte. Quando deixa a poesia em segundo plano para se tornar show-man da MPB, para viver nove casamentos, para atravessar a vida viajando, Vinicius está exercendo, mais que nunca, o poder que Drummond descreve, sem conseguir dissimular sua imensa inveja: "Foi o único de nós que teve a vida de poeta".

Marcus Vinitius da Cruz e Mello Moraes aos nove anos de idade parece que pressente o poeta: vai, com a irmã Lygia ao cartório na Rua São José, centro do Rio, e altera seu nome para Vinicius de Moraes. Nascido em 19-10-1913, na Rua Lopes Quintas, 114 — bairro da Gávea, na Cidade Maravilhosa, desde cedo demonstra seu pendor para a poesia. Criado por sua mãe, Lydia Cruz de Moraes, que, dentre outras qualidades, era exímia pianista, e ao lado do pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta bissexto, Vinicius cresce morando em diversos bairros do Rio, infância e juventude depois contadas em seus versos, que refletiam o pensamento da geração de 1940 em diante.

Em 1916, a família muda-se para a rua Voluntários da Pátria, 129, no bairro de Botafogo, passando a residir com os avós paternos, Maria da Conceição de Mello Moraes e Anthero Pereira da Silva Moraes.
No ano seguinte mudam-se para a rua da Passagem, 100, no mesmo bairro. Nasce seu irmão Helius. Com a irmão Lydia, passa a freqüentar a escola primária Afrânio Peixoto, à rua da Matriz.

Em 1920, por disposição de seu avô materno, é batizado na maçonaria, cerimônia que lhe causaria grande impressão.

Após três outras mudanças, em 1922 a família transfere-se para a Ilha do Governador, na praia de Cocotá, 109-A.

Faz sua primeira comunhão na Matriz da rua Voluntários da Pátria, no ano seguinte.
Em 1924, inicia o Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na rua São Clemente. Começa a cantar no coro do colégio nas missas de domingo, criando fortes laços de amizade com seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de Oliveira e Renato Pompéia da Fonseca Guimarães, este sobrinho de Raul Pompéia. Participa, como ator, em peças infantis.

Torna-se amigo dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajóz, em 1927, com os quais começa a compor. Com eles, e alguns colegas do colégio, forma um pequeno conjunto musical que atua em festinhas, em casas de famílias conhecidas.

Compõe, no ano seguinte, com os irmãos Tapajóz, "Loura ou morena" e "Canção da noite", que têm grande sucesso.  Nessa época, namora invariavelmente todas as amigas de sua irmã Laetitia.

A família volta a morar na rua Lopes Quintas em 1929, ano em que Viniciusbacharela-se em Letras no Santo Inácio. No ano seguinte entra para a faculdade de Direito da rua do Catete, sem vocação especial. Defende tese sobre a vinda de d. João VI para o Brasil, para ingressar no "Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais" (CAJU), tornando-se amigo de Otávio de Faria, San Thiago Dantas, Thiers Martins Moreira, Antônio Galloti, Gilson Amado, Hélio Viana, Américo Jacobina Lacombe, Chermont de Miranda, Almir de Andrade e Plínio Doyle.

Em 1931, entra para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR).

Forma-se em Direito e termina o Curso de Oficial da Reserva, em 1933. Estimulado por Otávio de Faria, publica seu primeiro livro, O caminho para a distância, na Schimidt Editora.

Forma e exegese, seu livro de poesias lançado em 1935, ganha o prêmio Felipe d'Oliveira.

Em 1936, substitui Prudente de Moraes Neto como representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica. Publica, em separata, o poema "Ariana, a mulher". Conhece o poeta Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dos quais se torna amigo.

Em 1938, é agraciado com a primeira bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford, para onde parte em agosto daquele ano. Trabalha como assistente do programa brasileiro da BBC. Conhece, então, na casa de Augusto Frederico Schmidt, o poeta e músico Jayme Ovalle, de quem se tornaria um dos maiores amigos. Instado por outro grande amigo, Otávio de Faria, a se tornar um poeta mais com os pés no chão, e não o "inquilino do sublime" como, então, o chamou, lança Novos Poemas. Seguindo esta mesma linha, são lançados, posteriormente, Cinco Elegias, em 1943, e Poemas, Sonetos e Baladas, escrito em 1946, que já começam a  mostrar o poeta sensual e lírico, mas, como ele próprio disse, um "poeta do cotidiano".

No ano seguinte, casa-se por procuração com Beatriz Azevedo de Mello. No final desse ano, retorna ao Brasil devido à eclosão da II Grande Guerra. Parte da viagem é feita em companhia de Oswald de Andrade.

O ano de 1940 marca o nascimento de sua primeira filha, Suzana. Torna-se amigo de Mário de Andrade.

Estréia como crítico de cinema e colaborador no Suplemento Literário do jornal "A Manhã", em companhia de Cecília Meireles, Manuel Bandeira e Afonso Arinos de Melo Franco, sob a orientação de Múcio Leão e Cassiano Ricardo, em 1941.

Em 1942, nasce seu filho Pedro. Favorável ao cinema silencioso, Vinicius inicia um debate sobre o assunto com Ribeiro Couto, que depois se estende à maioria dos escritores brasileiros mais em voga, e do qual participam Orson Welles e madame Falconetti. A convite do então prefeito de Belo Horizonte (MG), Juscelino Kubitschek, chefia uma caravana de escritores brasileiros àquela cidade, onde se liga por amizade a Hélio Pelegrino, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Otto Lara Resende.  Juntamente com Rubem Braga e Moacyr Werneck de Castro, inicia a roda literária do Café Vermelhinho, no Rio de Janeiro, à qual se misturam a maioria dos jovens arquitetos e artistas plásticos da época, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Reidy, Jorge Moreira, José Reis, Alfredo Ceschiatti, Santa Rosa, Pancetti, Augusto Rodrigues, Djanira e Bruno Giorgi, entre outros. Conheceu a escritora argentina Maria Rosa Oliveira e, através dela, Gabriela Mistral. Freqüenta as domingueiras na casa de Aníbal Machado. Ainda nesse ano, faz extensa viagem ao Nordeste do Brasil acompanhando o escritor americano Waldo Frank, a qual muda radicalmente sua visão política, tornando-se um antifacista convicto. Na estada em Recife, conhece o poeta João Cabral de Melo Neto, de quem se tornaria, depois, grande amigo.

No ano seguinte, ingressa, por concurso, na carreira diplomática. Publica Cinco Elegias em edição mandada fazer por Manuel Bandeira, Aníbal Machado e Otávio de Faria.

Dirige, em 1944, o Suplemento Literário de "O Jornal", onde lança, entre outros, Pedro Nava, Francisco de Sá Pires, Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Marcelo Garcia e Lúcio Rangel, em colunas assinadas, e publica desenhos de artistas plásticos até então pouco conhecidos, como Athos Bulcão, Maria Helena Vieira da Silva, Alfredo Ceschiatti, Carlos Scliar, Eros (Martin) Gonçalves e Arpad Czenes.

Em 1945, um grande susto: sofre grave desastre de avião na viagem inaugural do hidro "Leonel de Marnier", perto da cidade de Rocha, no Uruguai. Em sua companhia estão Aníbal Machado e Moacyr Werneck de Castro. Colabora com vários jornais e revistas, como articulista e crítico de cinema. Escreve crônicas diárias para o jornal "Diretrizes". Faz amizade com o poeta chileno Pablo Neruda.

No ano de 1946, assume seu primeiro posto diplomático: vice-consul do Brasil em Los Angeles, Califórnia (USA). Ali permanece por quase cinco anos, sem retornar ao seu país. Publica, em edição de luxo, com ilustrações de Carlos Leão, seu livro, Poemas, sonetos e baladas.
Vinicius, amante da sétima arte, inicia seus estudos de cinema com Orson Welles e Gregg Toland.  Lança, com Alex Viany, a revista Film, em 1947.

Em 1949, João Cabral de Melo Neto tira, em sua prensa manual, em Barcelona, uma edição de cinqüenta exemplares de seu poema Pátria Minha.
Visita o poeta Pablo Neruda, no México, que se encontrava gravemente enfermo. Ali conhece o pinto Diogo Siqueiros e reencontra o pintos Di Cavalcanti. Morre seu pai. Volta ao Brasil, em 1950.

No ano seguinte, casa-se, pela segunda vez, com Lila Maria Esquerdo e Bôscoli. A convite de Samuel Wainer, começa a colaborar no jornal "Última Hora", como cronista diário e posteriormente crítico de cinema.

Em 1952, é nomeado delegado junto ao Festival de Punta del Este, fazendo paralelamente sua cobertura para "Última Hora". Terminado o evento, parte para a Europa, encarregado de estudar a organização dos festivais de cinema de Cannes, Berlim, Locarno e Veneza, no sentido da realização do Festival de Cinema de São Paulo, dentro das comemorações do IV Centenário da cidade. Em Paris, conhece seu tradutor francês, Jean Georges Rueff, com quem trabalha, em Estrasburgo, na tradução de suas  Cinco Elegias. Sob encomenda do diretor Alberto Cavalcanti, com seus primos Humberto e José Francheschi, visita, fotografa e filma as cidades mineiras que compõem o roteiro do Aleijadinho, com vistas à realização de um filme sobre a vida do escultor.

Em 1953, nasce sua filha Georgiana. Compõe seu primeiro samba, música e letra, "Quando tu passas por mim". Faz crônicas diárias para o jornal "A Vanguarda" e colabora no tablóide semanário "Flan", de "Última Hora". Parte para Paris como segundo secretário de Embaixada. Escreve Orfeu da Conceição, obra que seria premiada no Concurso de Teatro do IV Centenário da Cidade de São Paulo no ano seguinte, e que teve montagem teatral em 1956, com cenários de Oscar Niemeyer. Posteriormente transformada em filme (com o nome de Orfeu negro) pelo diretor francês Marcel Camus, em 1959, obteve grande sucesso internacional, tendo sido premiada com a Palma de Ouro no Festival de Cannes e com o Oscar, em Hollywood, como o melhor filme estrangeiro do ano. Nesse filme acontece seu primeiro trabalho com Antônio Carlos Jobim (Tom Jobim).

Sai da primeira edição de sua Antologia Poética. A revista "Anhembi" publicaOrfeu da Conceição, em 1954.

No ano seguinte, compõe, em Paris, uma série de canções de câmara com o maestro Cláudio Santoro.  Começa a trabalhar para o produtor Sasha Gordine, no roteiro do filme Orfeu negro. Volta ao Brasil em curta estada, buscando obter financiamento para a realização do filme. Diante do insucesso da missão, retorna a Paris em fins de dezembro.

Em 1956, retorna à pátria, no gozo de licença-prêmio. Nasce sua filha, Luciana. A convite de Jorge Amado, colabora no quinzenário "Para Todos", onde publica, na primeira edição, o poema O operário em construção. A peçaOrfeu da Conceição é encenada no Teatro Municipal, que aparece também em edição comemorativa de luxo, ilustrada por Carlos Scliar. As músicas do espetáculo são de autoria de Antônio Carlos Jobim, dando início a uma parceria que, tempos depois, com a inclusão do cantor e violonista João Gilberto, daria início ao movimento de renovação da música popular brasileira que se convencionou chamar  de bossa nova. Retorna ao posto, em Paris, no final do ano.

Publica Livro de Sonetos, em edição de Livros de Portugal, em 1957. É transferido da Embaixada em Paris para a Delegação do Brasil junto à UNESCO. No final do ano é transferido para Montevidéu, regressando, em trânsito, ao Brasil.

Em 1958, sofre um grave acidente de automóvel. Casa-se com Maria Lúcia Proença. Parte para Montevidéu. Sai o LP "Canção do amor demais", de músicas suas com Antônio Carlos Jobim, cantadas por Elizete Cardoso. No disco ouve-se, pela primeira vez, a batida da bossa nova, no violão de João Gilberto, que acompanha a cantora em algumas faixas, entre as quais o samba "Chega de saudade", considerado o marco inicial do movimento.

1959 marca o lançamento do LP "Por toda a minha vida", de canções suas com Jobim, pela cantora Lenita Bruno. Casa-se sua filha Susana.

No ano seguinte, retorna à Secretaria de Estado das Relações Exteriores. Em novembro, nasce seu neto Paulo. Sai a segunda edição de sua Antologia Poética, uma edição popular da peça Orfeu da Conceição  e Recette de femme et autres poèmes, tradução de Jean-Georges Rueff.

Começa a compor com Carlos Lyra e Pixinguinha. Aparece Orfeu negro, em tradução italiana de P. A. Jannini, em 1961.

Dá início à composição de uma série de afro-sambas, em parceria com Baden Powell, entre os quais "Berimbau" e "Canto de Ossanha". Com Carlos Lyra, compõe as canções de sua comédia musicada Pobre menina rica. Em agosto desse ano, 1962, faz seu primeiro show, que obteve grande repercussão, ao lado de Jobim e João Gilberto, na boate "Au Bon Gourmet", iniciando a fase dos "pocket-shows", onde foram lançados grandes sucessos internacionais como "Garota de Ipanema" e "Samba da benção". Na mesma boate, faz apresentação com Carlos Lyra para apresentar "Pobre menina rica", ocasião em que é lançada a cantora Nara Leão. Compõe, com Ary Barroso, as últimas canções do grande mestre da MPB, como "Rancho das Namoradas". É lançado o livro Para viver um grande amor. Grava, como cantor, um disco com a atriz e cantora Odete Lara.

Em 1963, inicia uma parceria que produziria grandes sucessos com Edu Lobo. Casa-se com Nelita Abreu Rocha e retorna a Paris, assumindo posto na Delegação do Brasil junto à UNESCO.

No início da revolução de 1964, retorna ao Brasil e colabora com crônicas semanais para a revista "Fatos e Fotos", ao mesmo tempo em que assinava crônicas sobre música popular para o "Diário Carioca". Começa a compor com Francis Hime. Com Dorival Caymmi, participa de show muito sucesso na boate Zum-Zum, onde lança o Quarteto em Cy. Desse show é feito um LP.

1965 marca o lançamento de Cordélia e o peregrino, em edição do Serviço de Documentação do Ministério de Educação e Cultura. Ganha o primeiro e segundo lugares do I Festival de Música Popular de São Paulo, da TV Record, em canções de parceria com Edu Lobo e Baden Powell. Parte para Paris e St. Maxime para escrever o roteiro do filme "Arrastão". Indispõem-se com o diretor e retira suas músicas do filme. Parte de Paris para Los Angeles a fim de encontrar-se com Jobim. Muda-se de Copacabana para o Jardim Botânico, à rua Diamantina, 20. Começa a trabalhar no roteiro do filme "Garota de Ipanema", dirigido por Leon Hirszman. Volta ao show com Caymmi, na boate Zum-Zum.

No ano seguinte é lançado o livro Para uma menina com uma flor. São feitos documentários sobre o poeta pelas televisões americana, alemã, italiana e francesa. Seu "Samba da benção", em parceria com Baden Powell, é incluído, em versão do compositor e ator Pierre Barouh, no filme "Un homme... une femme", vencedor do Festival de Cannes do mesmo ano. Vinicius participa do juri desse festival.

Em 1967, sai a sexta edição de sua Antologia Poética e a segunda de Livro de Sonetos (aumentada). Faz parte do júri do Festival de Música Jovem, na Bahia. Ocorre a estréia do filme "Garota de Ipanema". É colocado à disposição do governo de Minas Gerais no sentido de estudar a realização anual de um Festival de Arte em Ouro Preto.

Falece sua mãe, em 25 de fevereiro de 1968. Aparece a primeira edição de suaObra Poética. Seus poemas são traduzidos para o italiano por Ungaretti.

Em 1969, é exonerado do Itamaraty. Casa-se com Cristina Gurjão, com quem tem uma filha chamada Maria.

No ano seguinte, casa-se com a atriz baiana Gesse Gessy. Inicia parceria com o violonista Toquinho.

Em 1971, muda-se para Salvador, Bahia. Viaja pela Itália, numa espécie de auto-exílio. No ano seguinte, com Toquinho, lança naquele país o LP "Per vivere un grande amore".

A Pablo Neruda é lançado em 1973. Trabalha, no ano seguinte, no roteiro, não concretizado, do filme "Polichinelo". Participa de show com Toquinho e a cantora Maria Creuza, no Rio. Confirmando os boatos de que o governo o perseguia, excursiona pela Europa e grava dois discos na Itália com Toquinho, em 1975.

Em 1976, novo casamento, agora com Marta Rodrigues Santamaria. Escreve as letras de "Deus lhe pague", em parceria com Edu Lobo.

Participa de show na casa de espetáculos "Canecão", no Rio, com Tom Jobim, Toquinho e Miúcha.  Grava um LP em Paris, com Toquinho, em 1977.

No ano seguinte, excursiona com Toquinho pela Europa. Casa-se com Gilda de Queirós Matoso.

Em 1979, participa de leitura de poemas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), a convite do líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva. Voltando de viagem à Europa, sofre um derrame cerebral no avião. Perdem-se, na ocasião, os originais de Roteiro lírico e sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.
No dia 17 de abril de 1980, é operado para a instalação de um dreno cerebral. Morre, na manhã de 09 de julho, de edema pulmonar, em sua casa na Gávea, em companhia de Toquinho e de sua última mulher. Extraviam-se os originais de seu livro O deve e o haver.
Lançado postumamente, no  Livro de Letras, publicado em 1991, estão mais de 300 letras de músicas de autoria de Vinícius, com melodias suas e de um sem número de compositores, ou parceirinhos, como carinhosamente os chamava.

Em 1992, é lançado um livro que hibernou anos junto ao poeta: Roteiro Lírico e Sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, onde Nasceu, Vive em Trânsito e Morre de Amor o Poeta Vinicius de Moraes.
No ano seguinte, uma coletânea de poesias é publicada no livro As Coisas do Alto - Poemas de Formação, mostrando a processo de formação do poeta, que é uma descida do topo metafísico à solidez do cotidiano.

Em 1996, é lançado livro de bolso com o título Soneto de Fidelidade e outros poemas, a preços populares. Essa publicação fica diversas semanas na lista dos mais vendidos, o que vem mostrar que mesmo após 16 anos de seu desaparecimento, sua poesia continuava viva entre nós.

Em 2001, a industria de perfumes Avon lança a "Coleção Mulher e Poesia - por Vinicius de Moraes", com as fragrâncias "Onde anda você", "Coisa mais linda", "Morena flor" e "Soneto de fidelidade".

Inconstante no amor (seus biógrafos dizem que teve, oficialmente, 09 mulheres), um dia foi questionado pelo parceiro Tom Jobim: "Afinal, poetinha, quantas vezes você vai se casar?".

Num improviso de sabedoria, Vinicius respondeu: "Quantas forem necessárias."

No dia 08/09/2006, é homenageado pelo governo brasileiro com sua reintegração post mortem aos quadros do Ministério das Relações Exteriores, ocasião em que foi inaugurado o "Espaço Vinicius de Moraes" no Palácio do Itamaraty - Rio de Janeiro (RJ).